terça-feira, 3 de dezembro de 2013

CUIDADO, ESCOLA!

CUIDADO, ESCOLA!





    Ao ler esse texto pude verificar que, apesar de ser uma publicação da década de 80, as falas nele apresentadas continuam atualíssimas mesmo depois de mais de 20 anos.
     A situação nas escolas não mudou pois a postura de empurrar conhecimentos que não se relacionam e não despertam interesse nos alunos quanto ao aprendizado continua a mesma. Os pais, por sua vez, também não demonstram muito interesse em acompanhar o desenvolvimento escolar de seus filhos e acabam colocando toda a responsabilidade da educação apenas na escola. 
      Se continuar assim onde vamos parar?

      Leiam o texto original e reflitam se houve ou não alguma mudança de lá para cá.











Cuidado, escola!


Embora, "Cuidado, escola!", seja um texto dos anos 80, ainda pensamos na perspectiva de mais melhorias na educação que ainda não conseguimos atingir. Mais verbas, mais salas de aulas, mais crianças na escola, mais... Precisamos pensar se conseguimos conquistas ou se estamos longe ainda de atingi-las e mais ainda se estamos fazendo alguma coisa para contribuir nesse processo de mudanças.

Para saber mais um pouco: http://www.youtube.com/watch?v=GIsPzS0yvB4

Informática na educação infantil

A informática tem grande importância para nós e introduzi-la na educação infantil pode colaborar muito para o aprendizado das crianças.

Crianças no computador

informática  vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas, pois desde pequenos somos apresentados a diferentes tecnologias, afinal se omundo está tecnológico não há como deixar de fora algo que irá fazer parte de nossas vidas. Por isso a informática vem ganhando grande importância naeducação infantil  e contribuindo de forma efetiva na aprendizagem, através dela os alunos aprendem a pensar, agir, raciocinar, aprendendo de um modo moderno e extremamente interessante.
Embora nem todas as escolas de educação infantil usem a informática, o número vem crescendo a cada dia, o que comprova os benefícios que a informática traz no aprendizado e na formação das crianças.
Informática na educação infantil objetivos
Meninos no computadorUm dos objetivos em introduzir a informática na educação infantil  é que esta estimula a mente e o desenvolvimento intelectual das crianças, potencializando o aprendizado. Com linguagem e programação específica para educação infantil, a informática oferece as crianças um aprendizado diferenciado, estimulando e desenvolvendo áreas que talvez a aulas convencionais não consigam alcançar. As aulas não são meras brincadeiras, através de jogos direcionados a aprendizagem, a aula se torna mais criativa, dinâmica e motivadora, facilitando o aluno a desenvolver melhor sua compreensão, raciocínio lógico, interpretação, aprimoramento da coordenação, noções de igualdade e diferença entre outros. A informática é mais um método eficiente para o aprendizado da educação infantil e vem tendo êxito em seus objetivos.

Informática na educação infantil importância

Alunos sentados em frente ao computadorApesar de alguns questionamentos, a informática vem se tornando uma grande aliada na educação infantil. Não há como não reconhecer a importância da informática já que estamos vivendo em um mundo tecnológico e mais do que nunca ela é necessária para o futuro profissional na sociedade. Sua introdução na educação infantil leva conhecimento às crianças de modo diferenciado, por isso ela é um importante instrumento de apoio ao aprendizado. Como vivemos numa era moderna e tecnológica a educação não podem ficar para trás, desde que planejada e bem implantada as crianças só tem a ganhar com uso da informática dando-lhe mais possibilidades ao desenvolvimento.
A informática não será a solução mágica para a educação, mas é um instrumento pedagógico útil para enriquecer e melhorar o aprendizado, principalmente na educação infantil. Precisamos tomar consciência da necessidade de criar e inovar constantemente e começar isso desde cedo, com as nossas crianças.











A Informática na Educação Infantil como processo de letramento para crianças.



U.E.R.J – PEDAGOGIA – 6º PERÍODO – 2013 – TURNO DA NOITE.

INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO II               PROF.: DANIELA

ALUNA: JOSÉLIA LANNES                                                                          RESENHA


Desafios Culturais da Comunicação à Educação
Jesús Martin Barbero


Neste artigo, Jesús Martin Barbero, trata das preocupações em relação à falta de compreensão na elaboração de políticas, na Colômbia, sobre como o campo da comunicação pode atuar frente aos desafios na Educação Escolar.
O autor, fala sobre os desafios que as novas tecnologias da Comunicação geram para a Educação e que as dificuldades existentes não podem ser deixadas de lado caso se queira formar cidadãos que sejam livres e capazes de se representarem de forma autônoma na sociedade.
Ele discute as dificuldades e principalmente a incapacidade de a escola alterar sua relação com a produção e aquisição de conhecimento.
O modelo de comunicação predominante na escola é vertical e autoritário na relação entre professores e alunos, e linear sequencial na forma de aprendizagem impedindo que se abra de maneira a enriquecer-se com as novas linguagens dos meios de comunicação.
O autor também faz rejeição ao fato da escola adquirir equipamentos e tecnologias, com o objetivo de ilustração, sempre dos mesmos conteúdos, destacando que a escola precisa alterar suas formas de relacionamento com os jovens, com o conhecimento e com o conjunto da sociedade. Tais mudanças admitem que se entenda a centralidade dos processos de comunicação para capacitar o jovem de forma a adquirir  uma mentalidade crítica, fazendo-o, de maneira cidadã, ler o mundo.
O texto chama atenção por conter reflexões, visões e constatações mais atuais que muitos estudos acerca da relação mídia-educação, ou tecnologia e educação.

“Diante de um professor que sabe recitar muito bem sua lição, hoje senta-se um alunado que, por osmose com o meio ambiente comunicativo, está embebido de outras linguagens, saberes e escrituras que circulam pela sociedade”.

O autor afirma que os mais jovens têm maior empatia cognitiva e expressiva com as tecnologias e com os novos modos de perceber o espaço e o tempo, a velocidade e a lentidão, o próximo e o distante. Assim, a comunicação precisa deixar de ser vista como fenômeno tão somente midiático, de função instrumental, para integrar dinâmicas formativas e planos de aprendizagem.

“Gente livre, significa gente capaz de saber ler a publicidade e entender para que serve, e não gente que deixa massagear o próprio cérebro; gente que seja capaz de distanciar-se da arte que está na moda, dos livros que estão na moda; gente que pense com a própria cabeça, e não com as ideias que circulam ao seu redor. (...) A educação é moderna à medida que é capaz de desenvolver sujeitos autônomos.”

Não podemos negligenciar a presença dos meios de comunicação no cotidiano das pessoas e como exercem influência sobre elas. Assim o educador deverá aparecer neste novo contexto, buscando entender os processos midiáticos utilizando-os, acima de tudo, para estimular em seus  educandos reflexões críticas sobre o conteúdo e a realidade em que estes estão inseridos.
Num momento em que a utilização dos meios de comunicação e da tecnologia da informação proporciona ambientes de aprendizagem que vão além da aquisição dos conhecimentos escolares, um educador deve, portanto, estar aberto a novas metodologias, ser criativo, se adaptar a situações distintas e inusitadas que venham a surgir, ser interessado em atualizar seus conhecimentos e, principalmente, constituir uma visão consciente dos meios de comunicação e novas tecnologias.
Junto às tecnologias educacionais deve andar a formação permanente. Por isso, a aprendizagem torna-se desafio contínuo e é fundamental que os profissionais se preparem para novos desafios, buscando mais do que os procedimentos escolares costumeiros.
Refletir e propor ações para que os educadores utilizem essas inovações midiáticas que tanto agradam os educandos deve ser a provocação que move um educador atualmente, principalmente a utilizar os recursos de forma adequada, promovendo uma reflexão crítica.
 Além de estarem abertos às novas tecnologias, estes profissionais devem ter uma atitude crítica frente aos fatos ocorridos em sociedade, promovendo em sala de aula debates sobre ética, política, democracia e direitos, visando à formação para a cidadania. Mais do que a utilização das ferramentas comunicacionais no ensino, a educação cria um ambiente propício ao diálogo e ao relacionamento interpessoal
Educadores distantes da tecnologia e de seu uso, se distanciam cada vez mais dos educandos que, por sua vez, consideram as escolas chatas e vazias de aprendizagens significativas. Por isso é de fundamental importância a questão da formação ou capacitação de educadores para atuarem na educação formal e não formal utilizando os recursos midiáticos disponíveis nesta sociedade conhecida como Sociedade da Informação.
Assim sendo, nosso Blog tem como objetivo auxiliar os educadores com ideias para a aplicação das novas tecnologias em seus planejamentos diários de aula e o compartilhamento com outros profissionais da área de educação, suas produções (trabalhos, artigos, atividades educativas, vídeos, entre outros), experiências e conhecimentos.
Entendemos que o professor deve ser sempre um pesquisador, não só de conhecimentos científicos e metodológicos, mas também da sua própria prática pedagógica, investigando e estudando seu campo de atuação, produzindo conhecimento e transformando a informação em conhecimento que ajude o educando a pensar de forma autônoma sobre o que lhe está sendo ensinado.
Nesta perspectiva, acreditamos que o professor, assumindo esse papel de pesquisador e produtor de conhecimentos, poderá utilizar as novas tecnologias como recursos educativos em sala de aula.










Jesús Martín-Barbero é semiólogo, antropólogo e filósofo colombiano, um dos expoentes nos Estudos Culturais contemporâneos. É autor do livro “Dos Meios às Mediações”.



terça-feira, 26 de novembro de 2013

Pesquisando na internet, achei esse artigo interessante. Espero que gostem e seja útil.

A influência da informática no desenvolvimento infantil

Wagner Antonio Junior
Faculdade de Ciências
UNESP – campus de Bauru
wag.antonio@gmail.com

Um dos objetivos da introdução dos computadores na vida das crianças é que esta tecnologia estimule suas mentes e potencialize seu desenvolvimento intelectual, paralelamente ao seu desenvolvimento psicossocial, uma vez que sua coordenação motora está se estabelecendo concomitantemente a seus gostos e relações sociais.
A proposta de utilizar os computadores no processo educativo desde as séries iniciais é de Papert, pois segundo sua proposta o computador iria “ampliar a escola”, revolucionar a educação e reformular a mente das crianças. Sua linguagem de programação, projetada especialmente para crianças, deveria provocar o estímulo para essa revolução. Influenciado pelo psicólogo e filósofo Jean Piaget, com quem estudou, Papert afirma ter combinado complexas teorias de desenvolvimento infantil de Piaget com seu próprio trabalho no campo da inteligência artificial.

Essa fusão aparente levou à criação da linguagem Logo, que Papert esperava a sistematização do uso de computadores no aprendizado, iniciando-se na pré-escola ou até mesmo em anos anteriores.

No sistema educacional brasileiro a implantação de computadores nas escolas é mais comum a partir do início do Ensino Fundamental, embora algumas instituições iniciem esse processo desde a Educação Infantil, o que, no entanto, não representa um número expressivo. Portanto, segundo a realidade brasileira, os primeiros contatos da criança com o computador em seu processo de aprendizado se darão, aproximadamente, a partir dos seis a sete anos de idade.

Segundo Erickson, a criança dessa faixa etária encontra-se na fase de latência na teoria freudiana, esta é a idade do domínio versus inferioridade, que vai dos seis aos doze anos. A principal realização deste estágio de aprendizagem das habilidades tanto na escola quanto fora dela. Em Piaget, este período corresponde à fase de centralização, onde a criança consegue perceber apenas um dos aspectos de um objeto ou acontecimento (estágio das operações concretas), ela não é capaz de relacionar a si mesma com os diferentes aspectos e dimensões de uma situação.

Para a inicialização da criança com o computador, é missão da escola atender a esse aprendiz, tornando significativo o seu aprendizado, enfatizando o “aprender” e não o “ensinar”, pois o conhecimento provoca mudanças e transformações.

Cabe ao educador tornar o computador uma parte do ambiente natural da criança, explorando todas as possibilidades que o computador lhes oferece, assim como afirmava Papert, trabalhando principalmente os softwares, em que grande parte da atenção está voltada, sendo eles: Logo, softwares educacionais, softwares de simulação e programação, softwares gráficos.

Para a aplicação dos softwares como ferramenta pedagógica, cabe ao educador considerar as competências intelectuais autônomas do ser - humano. Em Gardner, temos postuladas sete competências, ou inteligências múltipas, a saber: 1) inteligência lingüística; 2) inteligência lógico-matemática; 3) inteligência corporal-cinestésica; 4) inteligência musical; 5) inteligência espacial; 6) inteligência intrapessoal; 7) inteligência interpessoal. Gardner ainda explora uma oitava inteligência e, embora existam outras, ainda se encontram em fases de pesquisa.
Através da utilização do computador no processo educacional, diversas habilidades podem ser desenvolvidas simultaneamente, facilitando a formação de indivíduos polivalentes e multifuncionais, diferentemente.

Espera-se que sua utilização promova aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas e que envolvam os alunos para novas descobertas e aprendizagens, proporcionando aos mesmos autonomia, curiosidade, cooperação e socialização, principalmente quando da utilização da internet que possibilita diversos tipos de comunicação e interações entre as culturas de forma bastante enriquecedora.
Portanto, durante estes primeiros contatos, considerando o desenvolvimento intelectual e psicológico dessas crianças e o material pedagógico trabalhado durante este período, elas apresentam um comportamento de interesse e motivação, embora algumas se sentem apreensivas diante desse primeiro contato e de suas novas descobertas.

REFERÊNCIAS

ERICKSON, Erick. Infância e sociedade. Rio de Janeiro, Zahar, 1976.

GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

PAPERT, Seymour. Logo : computadores e educação. São Paulo: Brasiliense, 1988.

PIAGET, Jean. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979.
OS DESAFIOS E INOVAÇÕES NO CAMPO DA COMUNICAÇÃO

As “Inovações no Campo da Comunicação colocam desafios para a Educação que não devem ser menosprezados quando se pretende a construção da cidadania”, portanto, para tal, devemos estar atentos a como melhor trabalhar com as inovações que nos são apresentadas cotidianamente e que devem ser usadas tanto pelos professores de sociologia, filosofia e língua portuguesa, como entre outros, em Escolas de Educação Infantil e do segundo segmento, e também, pude pensar muito sobre o assunto através da leitura de texto.
O modelo de comunicação predominante na escola é vertical e autoritário na relação entre professores e alunos, e linear sequencial na forma de aprendizagem impedindo que se abra de maneira a enriquecer-se com as novas linguagens dos meios de comunicação.
O autor também faz rejeição ao fato da escola adquirir equipamentos e tecnologias, com o objetivo de ilustração, sempre dos mesmos conteúdos, destacando que a escola precisa alterar suas formas de relacionamento com os jovens, com o conhecimento e com o conjunto da sociedade. Tais mudanças admitem que se entenda a centralidade dos processos de comunicação para capacitar o jovem de forma a adquirir uma mentalidade crítica, fazendo-o, de maneira cidadã, ler o mundo.
O texto chama atenção por conter reflexões, visões e constatações mais atuais que muitos estudos acerca da relação mídia-educação, ou tecnologia e educação “Diante de um professor que sabe recitar muito bem sua lição, hoje senta-se um alunado que, por osmose com o meio ambiente comunicativo, está embebido de outras linguagens, saberes e escrituras que circulam pela sociedade”.
O autor afirma que os mais jovens têm maior empatia cognitiva e expressiva com as tecnologias e com os novos modos de perceber o espaço e o tempo, a velocidade e a lentidão, o próximo e o distante. Assim, a comunicação precisa deixar de ser vista como fenômeno tão somente midiático, de função instrumental, para integrar dinâmicas formativas e planos de aprendizagem “Gente livre, significa gente capaz de saber ler a publicidade e entender para que serve, e não gente que deixa massagear o próprio cérebro; gente que seja capaz de distanciar-se da arte que está na moda, dos livros que estão na moda; gente que pense com a própria cabeça, e não com as ideias que circulam ao seu redor. (...) A educação é moderna à medida que é capaz de desenvolver sujeitos autônomos.”
Observa-se no texto que a aprendizagem de cultura, embora muito comum como assunto abordado em diversas conversas acadêmicas e que, por vezes, nos parecem sempre muito fácil de responder de forma rápida o que são conceitos dominados, achamos, vejo que a compreensão é bem diferente assimilado por cada um e que segundo o autor “antes de falar do papel dos meios de difusão na escola, ou de como introduzir cultura e educação nesses meios, vamos ter a coragem de colocar o problema fundamental: o que é que tem de mudar no sistema educacional”, portanto, devemos ter como objetivo a observação de como conceitos são aceitos e trabalhados, até os que a princípio parecem difíceis para as crianças, principalmente, as menores, podem fazer com que as crianças desenvolvam potencialidades e envolvimentos com as pesquisas sobre o seu ambiente cultural e a sua importância naquele contexto, e como e quão importante deve ser o trabalho potencial dos mecanismos de comunicação, se não se consegue mudar uma educação tão galgada em estruturas que são consideradas difíceis de mudanças.
Não podemos negligenciar a presença dos meios de comunicação no cotidiano das pessoas e como exercem influência sobre elas. Assim o educador deverá aparecer neste novo contexto, buscando entender os processos midiáticos utilizando-os, acima de tudo, para estimular em seus educandos reflexões críticas sobre o conteúdo e a realidade em que estes estão inseridos.
Num momento em que a utilização dos meios de comunicação e da tecnologia da informação proporciona ambientes de aprendizagem que vão além da aquisição dos conhecimentos escolares, um educador deve, portanto, estar aberto a novas metodologias, ser criativo se adaptar a situações distintas e inusitadas que venham a surgir, ser interessado em atualizar seus conhecimentos e, principalmente, constituir uma visão consciente dos meios de comunicação e novas tecnologias.
Junto às tecnologias educacionais deve andar a formação permanente. Por isso, a aprendizagem torna-se desafio contínuo e é fundamental que os profissionais se preparem para novos desafios, buscando mais do que os procedimentos escolares costumeiros.
Refletir e propor ações para que os educadores utilizem essas inovações midiáticas que tanto agradam os educandos deve ser a provocação que move um educador atualmente, principalmente a utilizar os recursos de forma adequada, promovendo uma reflexão crítica.
 Além de estarem abertos às novas tecnologias, estes profissionais devem ter uma atitude crítica frente aos fatos ocorridos em sociedade, promovendo em sala de aula debates sobre ética, política, democracia e direitos, visando à formação para a cidadania. Mais do que a utilização das ferramentas comunicacionais no ensino, a educação cria um ambiente propício ao diálogo e ao relacionamento interpessoal.Isto é muito importante, visto que, fica evidenciada no texto, a importância que “Falar de comunicação significa, em primeiro lugar, reconhecer que estamos numa sociedade em que o conhecimento e a informação têm tido um papel fundamental, tanto nos processos de desenvolvimento econômico quanto nos processos de democratização política e social”, vejo, assim, para a nossa construção enquanto individuo, possibilitando, assim que a possamos desenvolver a nossa inteligência, habilidades e criatividade, dentre outros fatores, desenvolvendo o pensamento crítico.
É preciso que haja uma profunda mudança da perspectiva da educação quanto ao que diz respeito a trabalhar informática, principalmente nas séries iniciais, já que “Não se aprende a ser democrático em cursos sobre a democracia, aprende-se a ser democrático em famílias que admitem pais e filhos “nãoconvencionais”, sem escolas que assumem a dissidência e a diferença como riqueza, com meios de comunicação capazes de dar, verdadeiramente, a palavra aos cidadãos”, assim não se aprende informática também sem se ter verdadeiramente acesso inclusivo.
Assim sendo nosso Blog tem como objetivo nos aproximar de um novo meio de comunicação e dos nossos alunos, enquanto educadores, pois se estamos distantes da tecnologia e de seu uso, também nos distanciamos cada vez mais dos educandos, que por sua vez consideram as escolas chatas e vazias de aprendizagens significativas. Por isso é de fundamental importância à questão da formação ou capacitação de educadores para atuarem na educação formal e não formal utilizando os recursos midiáticos disponíveis nesta sociedade conhecida como Sociedade da Informação.
Concluímos, portanto, a importância do papel da escola, do professor e da família na promoção de condições para que o aluno seja “O cidadão que pede ao sistema educativo que o capacite a ter acesso à multiplicidade de escritas, linguagens e discursos nos quais se produzem as decisões que o afetam, seja no campo de trabalho como no âmbito familiar, político e econômico”, podendo, assim, avançar na construção do conhecimento.
 
 
Jesús Martín-Barbero é semiólogo, antropólogo e filósofo colombiano, um dos expoentes nos Estudos Culturais contemporâneos. É autor do livro “Dos Meios às mediações"

Meia, Meia ou Meia?


A língua portuguesa é uma das mais difíceis do mundo, até para nós.
         O português praticado no Brasil ...

*Na recepção dum salão de convenções, em Fortaleza*

- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
- Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.
- Aqui está cheio de africanos, vindos de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.
- É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade...
- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe, qual sala?
- Meia oito.
- Podes escrever?
- Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
- Ah, entendi, *meia* é *seis*.
- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: A organização   do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam *meia*.
- Hmmm! que bom. Ai está: *seis* reais.
- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
- Pago meia? Só cinco? *Meia* é *cinco*?
- Isso, meia é cinco.
- Tá bom, *meia* é *cinco*.
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
- Então já começou há quinze minutos, são nove e vinte.
- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
- Pensei que fosse as 9:05, pois *meia* não é *cinco*?
Você pode escrever aqui a hora que  começa?
- Nove e meia, assim, veja: 9:30
- Ah, entendi, *meia* é *trinta*.
- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está  hospedado?
- Sim, já estou na casa de um amigo.
- Em que bairro?
- No Trinta Bocas.
- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no Seis Bocas?
- Isso mesmo, no bairro *Meia* Boca.
- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser *cinco* bocas.
- Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?
- Acabou?

- Não. Senhor é proibido entrar no evento de sandálias. Coloque uma meia e um sapato...
 
 
 
 
 
 

Brincando no Computador!!!


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