Afirma-se, quase sempre, a impossibilidade de se trabalhar X conteúdo ou efetuar tal recurso, haja vista a tenra idade dos educandos, que ainda necessitam de se apropriarem de elementos menos abstratos e lógicos, a fim de se focarem no tangível.
Há, entretanto, uma incoerência nos dizeres, que quase sempre se respaldam na ausência de saberes, pesquisas e afins e, deste modo, incitam práticas inibitórias, voltadas bem à lógica da análise feita no livro Cuidado, Escola.
É possível, ainda que de modo tímido e tênue, trabalhar diversos elementos que configurem ao professor o trabalho com a informática, seja através de jogos educativos, seja através da introdução a um S.O. (Sistema Operacional. ex: Windows 7). É necessário, deste modo, abordar não só a importância das ferramentas
tecnológicas no processo de ensino-aprendizagem, mas também nos ambientes
organizacionais e em outras áreas de atuação.Ou seja: não apenas como abordar, mas o modo como isto se dá e sob quais condições é possível se trabalhar.
De acordo com o Portal da Câmara dos Deputados, o Brasil vem, desde o ano de 1993,
tentando implantar, através de projetos de lei, a disciplina Informática no contexto escolar. O
que ainda não ocorreu. No ano de 2007, o deputado Fábio Souto, do Partido da Frente Liberal
(PFL) da Bahia, lançou o Projeto de Lei 162/07 que tornou a Informática disciplina
obrigatória na parte diversificada dos currículos do Ensino Médio. O próprio Souto(2007)
afirma que a informática é essencial para a busca do conhecimento e também na busca
profissional. A proposta do deputado altera o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases Da
Educação (LDB, Lei 9.394/96).
Segundo a LDB, artigo 26, os currículos do ensino fundamental e do ensino médio
devem estar embasados em caráter comum e nacional, e uma parte diversificada em cada sistema escolar. Assim sendo: ter-se-ia a necessidade de uma mesma base de educação para todos, a nível nacional e outra diferenciada, apenas por região, cultura, sociedade e economia. Definir uma disciplina como
obrigatória não deve ser uma decisão apenas do Estado e sim de toda a sociedade.
Isto vai de acordo com a ótica freireana de educação, que traduz a educação enquanto solidificada no universo temático do indivíduo, que vem a ser sua vida, prática, costumes e cultura.
Isto vai de acordo com a ótica freireana de educação, que traduz a educação enquanto solidificada no universo temático do indivíduo, que vem a ser sua vida, prática, costumes e cultura.
As imagens, as cores, os movimentos e suas animações dão vida ao ensino por intermédio tecnológico e se diferenciam do ensino tradicional, estático e monótono dos livros e quadros que vivenciamos por décadas.
Outra vantagem de grande realce é a velocidade que temos ao usar softwaresna educação,
que ao aprendermos alguma disciplina através de softwares específicos temos resposta de
maneira eficaz. Ainda, podemos citar a flexibilidade como grande vantagem da informática.
Ao criarmos textos digitais, temos um maior dinamismo na apresentação (os textos podem ter
movimentos, por exemplo) e na edição.Ao contrário dos textos escritos que são estáticos e
de difícil e trabalhosa edição.
Como tudo, a informática também tem suas desvantagens. A principal é o comodismo
criado nas pessoas diante algumas das suas vantagens. A informática dá a vantagem da
velocidade e da facilidade da criação e ao mesmo tempo nasce a desvantagem diante o
comodismo da população. Mais uma desvantagem é a falta de conhecimento que as pessoas
têm dos softwares e da internet, o que impossibilita o os seus bons usos. Concluímos que a
maior e única desvantagem só existe quando a informática é usada de maneira errônea. Tudo
depende do bom senso de cada um ao utilizar a tecnologia, a informática, a internet e todas as
facilidades que estas nos proporcionam.
A informática como disciplina da Educação Básica faz-se necessária a partir do
momento em que necessitamos de conhecimentos em softwares para a vida em sociedade. É, por fim, deste modo que compreendemos a informática na educação: propiciadora de recursos multimídia que ofertam às aulas maior interatividade, comidade e prazer no aprender. Aprende-se de modo lúdico, sadio e divertido.
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